5 dicas para aumentar a segurança escolar

Um dos maiores problemas enfrentados pela sociedade nos dias de hoje é a falta de segurança. Mesmo com queda entre 5% e 30% em crimes como roubo e furto de veículos, latrocínio (roubo seguido de morte) e estupro, ainda sim temos números alarmantes quanto à criminalidade por todo o Brasil e em suas regiões, o que preocupa, em especial, pais, alunos e escolas

Segundo dados do Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, divulgados em julho de 2019, para se ter ideia, o número de roubos e furtos de veículos chegou à marca de 101.390 casos apenas no primeiro trimestre deste ano. E este dado requer mais atenção nas imediações escolares por todo o País.

Segundo o diretor de Segurança e Proteção da Divisão de Ensino do Grupo Positivo, Fernando Brafmann, com mais de 25 anos de experiência em segurança e proteção de instalações, com cursos sobre segurança, antiterrorismo e investigações, os registros de casos de violência ao redor das escolas têm acompanhado, de forma geral, os índices das cidades onde se encontram.

“As escolas têm rotinas diárias de entrada e saída, embarque e desembarque de alunos, e esses processos tendem a atrair algumas modalidades de crime, como o assalto aos alunos nas imediações, no transporte público, o tráfico e uso de entorpecentes e assalto aos pais que aguardam seus filhos em seus veículos”, diz.

Por outro lado, o especialista vê de forma positiva a ação educativa dentro das instituições escolares, inclusive para a diminuição da criminalidade nos arredores.

“Não existem estatísticas detalhadas e atualizadas sobre eventual aumento de registros de violência dentro dos estabelecimentos de ensino, mas o que se observa, felizmente, é uma maior conscientização da necessidade de se reportar ocorrências e que as mesmas sejam tratadas adequadamente pelas equipes pedagógica e psicológica. Entendo que o combate à violência dentro das escolas faz parte do processo educacional, de formação da cidadania e da preparação destes jovens para a construção de nossa sociedade no futuro”, comenta Fernando.

Além do mais, ele ressalta que a segurança e proteção dos alunos é algo a ser trabalhado por três grandes pilares de sustentação: família, escola e poder público.

“Trata-se de uma parceria, de um esforço em sincronia. A família é, sem dúvida, o primeiro e mais importante pilar. Tudo começa em casa. Nem mesmo os mais sofisticados sistemas de segurança, ou os mais fortes protocolos de proteção substituem o olhar atento e o envolvimento das famílias. O diálogo franco, o carinho e o cuidado da família tem sempre um peso diferenciado. Cabe às escolas investir e adotar medidas de proteção, como as citadas. E cabe ao poder público garantir a segurança no entorno das escolas, no transporte público, investir em campanhas educativas e oferecer uma pronta-resposta sempre que houver necessidade. Mas a realidade é que a base de tudo está na capacidade de as famílias de acompanhar o desenvolvimento de seus filhos, seu comportamento, suas amizades, seus relacionamentos, lugares que frequenta (no mundo real e no virtual) e os eventuais sinais de que algo não está bem”, aponta Brafmann.

Por fim, como orientação para aumentar a segurança nos arredores das escolas, o perito em segurança observa, também, cinco importantes ações para que pais e alunos não sejam afetados pela insegurança.

“A segurança e integridade física dos alunos deve ser grande prioridade de qualquer estabelecimento de ensino e este tipo de trabalho tem uma interessante peculiaridade por conta da conjunção de duas abordagens: as medidas de segurança devem garantir, ao mesmo tempo, que ninguém estranho entre sem autorização e que nenhum aluno saia sem autorização. E tudo isso deve ser feito levando-se em conta que estamos em um ambiente de ensino, lidando com crianças e jovens, num espaço que deve ser agradável e acolhedor”, finaliza o profissional. 

Com isso, sem deixar de lado o contato e alinhamento de ações com as forças públicas de segurança, as principais dicas do especialista são:

  1. Eficaz e rígido controle de acesso;
  2. Sistemas de segurança perimetral (muros, cercas e alarmes);
  3. Sistema de monitoramento por câmeras (internas e no entorno);
  4. Estabelecimento de protocolos detalhados sobre segurança; 
  5. Treinamento e envolvimento ativo dos colaboradores (direção, professores, inspetores, atendentes, monitores) na observação e tratamento de situações e comportamentos de risco.

Junto com estas recomendações, a adesão e aplicação do Filho sem Fila pelas escolas permitirá que a proteção de pais e alunos seja muito mais efetiva, já que o aplicativo auxilia e agiliza o processo de embarque e desembarque, em tempos mais curtos mantendo-os menos tempo sob a mira de qualquer ato criminoso ao redor das instituições escolares, além ter recursos de validação dos responsáveis.

E agora é com vocês! Aos alunos cabe ficarem atentos ao embarcar e desembarcar nas escolas, aos pais a responsabilidade de olhar para seus filhos e as escolas de oferecerem soluções para que todos fiquem seguros. E aderir ao Filho sem Fila já é um ótimo começo.

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